ESCOLHA PROFISSIONAL
o jovem
terá que tomar a decisão da sua escolha profissional, algo que marcará sua vida
futura.
Não é nada fácil se deparar com a escolha da profissão, ainda mais ao perceber que ela também representa a escolha por um estilo de vida, uma rotina e um ambiente no qual terá que conviver em seu futuro; ou seja, escolher uma carreira não significa apenas escolher o que se quer fazer, mas sim, o que ele quer ser.
Esse é um tema que por mais que venha sendo comentado ao longo dos anos, ainda gera um grande nível de ansiedade, tanto para o adolescente, quanto para sua família, que participa de alguma maneira nessa decisão.
É por isso que hoje, decidi falar um pouquinho mais sobre esse assunto.
O trabalho do orientador
Não é nada fácil se deparar com a escolha da profissão, ainda mais ao perceber que ela também representa a escolha por um estilo de vida, uma rotina e um ambiente no qual terá que conviver em seu futuro; ou seja, escolher uma carreira não significa apenas escolher o que se quer fazer, mas sim, o que ele quer ser.
Esse é um tema que por mais que venha sendo comentado ao longo dos anos, ainda gera um grande nível de ansiedade, tanto para o adolescente, quanto para sua família, que participa de alguma maneira nessa decisão.
É por isso que hoje, decidi falar um pouquinho mais sobre esse assunto.
A influência familiar
Quando um
indivíduo nasce, ele já carrega uma série de expectativas de sua família. Todos
já imaginam o que ele vai ser, e como vai ser. O indivíduo cresce ouvindo o que
seus familiares consideram “bom” e “ruim”, e o que eles esperam em relação ao
seu comportamento, atitude e escolhas.
Além de ser
cercado por uma série de expectativas ele também e cercado por uma série de
valores familiares, os quais ele só poderá considerar bons ou ruins, com a maturidade.
A escolha do
adolescente pode estar baseada numa ideologia familiar e segui-la pode
resultar em um sentimento de “lealdade” a sua família; mas também pode estar
baseada no confronto dessa ideologia, para mostrar sua rebeldia ou desaprovação
com os seus.
Em ambos os
casos, o indivíduo não estará sendo justo consigo mesmo, pois não estará
valorizando os seus desejos e sim desejos alheios ou utilizará sua atitude para
ferir e mostrar que discorda da opinião familiar.
Muitas vezes,
com o intuito de auxiliar, os pais constroem projetos que refletem seus próprios desejos e acabam projetando suas frustrações ou realizações em
seus filhos.
A ansiedade
dos pais também contribui para o aumento da ansiedade dos filhos, por isso
durante um processo de orientação vocacional, muitas vezes, é indicada a
participação dos pais para melhor compreensão e auxílio, desse processo que faz
parte da vida de todo jovem. A ausência
familiar durante esse processo, pode representar para o jovem, certo desamparo
e reforçar a insegurança, que é normal nessa tomada de decisão.
Orientação Profissional
O objetivo da
orientação profissional é auxiliar o jovem, proporcionado um momento de
reflexão sobre o que está por trás de sua escolha e das suas indecisões.
Ajudá-lo a reconhecer
as influências familiares, escolares, do meio social e econômico, religiosas e
de questões psicológicas,
tornará o processo muito mais claro.
A exploração
deste contexto com o trabalho em parceria (orientador - adolescente), irá gerar o esclarecimento, que
trará a diminuição da ansiedade e maior segurança na tomada de decisão.
O objetivo do
orientador é entender os valores que cercam esse jovem; ou seja, que tipo de
vida ele pretende ter e o que é importante para ele. Não adianta o jovem correr
atrás de uma profissão que vá mantê-lo preso a uma rotina dentro de um
escritório, se o que ele mais valoriza na vida, é o contato com o público ao ar
livre.
Outro ponto
que deve ser levado em consideração, é sua visão a respeito do mundo e de si
próprio.
Outro ponto
fundamental é o confronto das informações que esse jovem apresenta das
profissões, com a realidade destas. Muitas vezes, as fantasias desse jovem tem
um peso superior, porém fictício e a realidade se mostra bem diferente.
Exercícios Propostos
Para essa
orientação, vários tipos de exercícios são propostos pelo orientador, mas somente serão colocados em prática, com a aceitação do indivíduo, que deve ver sentido nas atividades.
O jovem poderá
ter que frequentar palestras, fazer visitas a empresas, entrevistas com
profissionais que escolheram o que ele almeja; como também poderá ser proposto,
que ele realize um estudo de mercado em relação ao salário mínimo, médio e
máximo do profissional, para ver se está dentro da suas expectativas futuras.
Terá que
refletir sobre aonde deseja chegar com a profissão escolhida e para isso, qual
o tipo de formação e quais as especializações ele terá que fazer. Quanto tempo ele
terá que se dedicar aos estudos e o que terá que abrir mão em busca da concretização
de seus objetivos.
Terá que
pensar no tempo que levará para sua formação e avaliar se o mercado estará
aberto ao que ele terá a oferecer.
Deverá formar uma visão ampla do que quer e dos passos para conseguir atingir seu objetivo, mas isso será trabalhado em parceria com seu
orientador e também com sua família.
Conclusão
Diferente de
algumas posições dentro da psicologia, acredito como Erikson, que a construção
do “Eu”, ou seja, a construção da personalidade do indivíduo, não apresente nunca um ponto
final.
Para mim essa
construção representa um desenvolvimento que vai ocorrendo ao longo de sua vida
conforme suas aprendizagens, que representam a interação do
indivíduo com o ambiente em que está inserido (Este conceito também é conhecido como “Life-span”).
Portanto, mesmo que sua decisão o leve para um caminho
que ele se arrependa no futuro, sempre há, através do planejamento, uma maneira
do indivíduo repensar no que é importante para ele naquele momento e tomar
novos caminhos em busca da sua satisfação pessoal.